terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pudesse Eu

Foto By: R.G.
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!
Sophia de Mello Breyner Andreson

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

30 anos...

PARABÉNS

XUTOS & PONTAPÉS

Uma das melhores bandas portuguesas

Site Oficial - http://www.xutos.pt/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

TEMPO...

Nestes dias de espera
esqueço-me de tudo...
da batalha perdida
da batalha ganha
De repente, o tempo parou...
Aproveito e... arrumo sentires
Arrumo emoções
Arrumo palavras na sombra da noite
num sentir demorado.
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Foto by: R.G.

domingo, 4 de janeiro de 2009

sorrir

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Verdade Crua II...

Foto by: R.G.
“Não acreditava que um dia destes chegasse. E agora, Março de 2007, veio com a brutalidade de uma explosão no peito. Não imaginava que fosse assim, tão doloroso e, ao mesmo tempo, tão pouco digno como a velhice e a decadência. Tão reles. O olhar de pena dos outros, palavras de esperança em que não têm fé.
(...)
Suceda o que suceder, uma coisa tenho por certa: isto alterou, de cabo a rabo, a minha vida. Ignoro em que sentido, ignoro como. Sei que alterou. Santa Maria. O que farei daqui para a frente, se existir daqui para a frente?
(...)
o cancro ratando ratando, injusto, teimoso, cego. Mói e mata. Mata. Mata. Mata. Mata. Levou-me tantas das pessoas que mais queria. E eu, já agora, quero-me? Sim. Não. Sim. Não – sim. Por enquanto meço o meu espanto, à medida que nas árvores da cerca uns pardais fazem ninho. A primavera mal começou e eles truca, ninho. Obrigado, Senhor, por haver futuro para alguém.”
António Lobo Antunes
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António Lobo Antunes soube dizer, como só ele sabe, o que sentimos quando nos dizem que temos cancro. De repente, somos obrigados a olhar para uma realidade que não queremos aceitar. Por vezes, o medo de entrar numa luta desigual apodera-se nós... mas é preciso enfrentar esta realidade com coragem e sempre com o apoio daqueles que amamos e que nos amam.
Porque o cancro não escolhe idades, pessoas, sexo, ..., ele vem e instala-se, nós estamos cá para o travar. Sim, nós porque esta não é uma luta que se trave sozinho...
A todos os que me rodeiam, um muito OBRIGADO por ajudarem a suavizar esta dor, este medo... pela força que me têm dado para que no fim eu possa sair vencedora deste combate.