terça-feira, 28 de outubro de 2008

Do alto da torre

Foto by: R.G.
No alto da torre exilei-me
Das janelas fortificadas, vejo
A chuva cair, trovões a bramir
O sol, o luar a vida a passar,
No mundo de ninguém
Com medo de sofrer
Criei um casulo de muralhas
E nele habitei.
Mas um dia acordei
Sentindo-me escrava de mim,
Era a tristeza que me algemava.
Estava cativa numa prisão sem fim
Descobri que tinha de caminhar
O jardim da vida atravessar
Feito de arvores cor de esperança
De grama molhada, onde podia tombar
Mas só assim pude aprender
O que é a felicidade, o que é sofrer.
Poema - Luna

7 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
R.G.
,
são dos pequenos canteiros,
que nos alimentamos de vida . . .
,
conchinhas, envio,
,
*

Anjo De Cor disse...

a vida é isso mesmo, andar por ruas em asfalto e outros cheias de pedras... ;)os jardins cheios de flores que encontras pelo caminho´são momentos de felicidade ;)
Beijinhos**
Sónia

HR disse...

Porque apesar da vida ter dor
Também tem cor
E é o que comanda o sonho...

Amoro-te muito!!!!
Abraço atado...
PS Atende o telele, OK?

Rain Sister disse...

Um poema lindissímo. Beijinhos

Rute disse...

muito lindo...

beijinhos e bom fim-de-semana

OLHAR VAGABUNDO disse...

senti o cheiro das palavras e as cores das tuas ruas...

beijo vagabundo

Anónimo disse...

"Foi por um crespúsculo de vago Outono que eu parti para essa viagem que nunca fiz. (...)
...e era tudo misterioso como uma ideia triste numa hora de alegria, profética não sei de quê...
Foi do outro lado do tempo que eu viajei, onde o tempo se não conta por medida. Decorre... "
Bernardo Soares