Foto by: R.G.
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o sol, a luz intensa
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão é ate da morte!
.
Mas o mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!
.
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras... essas... pisá-as toda a gente!...
.
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Florbela Espanca
5 comentários:
*
Que linda tarde aberta sobre o mar!
Vai deitando do céu molhos de rosas
Que Apolo se entretém a desfolhar...
E, sobre mim, em gestos palpitantes,
As tuas mãos morenas, milagrosas,
São as asas do sol, agonizantes...
,
in-Florbela Espanca
,
florbela . . . sempre,
,
conchinhas
,
*
Lindo , lindo este soneto de Florbela!
Deixo um beijo sorrindo por o poder ler e relembrar:)))))))
Desejo-te uma linda noite na Paz dos Anjos:))))))))
(*)
;) **
Beijinhos
SS
De onde é este teu mar?
Doce beijo
uma óptima escolha das palavras... sem esquecer que, as palavras de florbella espanca, sao sempre, sem duvida, belas...
um bom fim de semana!
beijinho
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