sexta-feira, 14 de março de 2008

Meu amor, meu amor

Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
Ary dos Santos

3 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
que falta fazes, ary !!!
,
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
*
in-José Carlos Ary dos Santos
,
conchinhas
,
*

OLHAR VAGABUNDO disse...

adoro ary dos santos...
beijo vagabundo

Um Momento disse...

Com Ary dos Santos naveguei e nas suas palavras fui mergulhar
Bela Partilha :)
Grata

Deixo um beijo terno de bom fim de semana:)))

(*)